A busca por mais eficiência, organização e escalabilidade levou o escritório Pessoa & Pessoa Advogados Associados a implementar uma área de Legal Operations – iniciativa que já vem transformando profundamente a gestão e o posicionamento do escritório. Em apenas seis meses, a nova estrutura resultou em redução de custos, aumento de produtividade e melhoria na experiência dos clientes.
Segundo Tiala Farias, sócia patrimonial e líder de Legal Ops do escritório Pessoa & Pessoa Advogados Associados, o primeiro passo foi escutar os times, mapear gargalos e desenhar processos mais coesos. “Tínhamos uma diversidade rica de atuação, mas sem padronização, o que gerava retrabalho e limitações operacionais. Com a perspectiva de crescimento, era urgente adotar uma gestão orientada a dados, processos e tecnologia”, afirma.
A transformação teve como pilares a padronização dos processos por cliente, a adoção de indicadores de desempenho (KPis e OKRs), a automação de tarefas com o uso do CPJ-3C e a consolidação de uma cultura de melhoria contínua. Foram aplicadas mais de 200 soluções tecnológicas, incluindo dashboards em Power Bl, cofre digital para segurança da informação, integração via API com sistemas de clientes e classificação inteligente de publicações jurídicas.
Os resultados não tardaram. O escritório reduziu em 30% os custos com a equipe de controladoria, otimizou o fluxo de entrada de novos clientes com manuais personalizados e automação de dados, aumentou seu NPS e minimizou o retrabalho interno. “Hoje, Legal Ops deixou de ser apoio e passou a técnica percebe os ganhos diretos em sua rotina”, completa Tiala.
Com base em metodologias como BPM, Lean e Kaizen, o time de Legal Ops conseguiu promover mudanças ágeis e sustentáveis, sem esperar por cenários ideais. Para quem deseja começar, a especialista recomenda iniciar com um problema real e gerar valor de forma rápida. “Legal Ops será indispensável para o jurídico moderno. É o coração da transformação que o Direito precisa para atuar com mais propósito, performance e impacto”, finaliza.
Artigo completo publicado no Migalhas.